Jejum Intermitente

Boa noite pessoal, o post de hoje será sobre jejum intermitente. Você já ouviu falar? Eu já e resolvi estudar um pouco mais sobre o assunto. Li alguns artigos e recentemente vi uma palestra do TED, onde pude comprovar alguns dos benefícios desse estilo de vida.

Mas o que é o Jejum Intermitente?

Basicamente consiste em deixar de comer por um período determinado de tempo.
Cada vez mais estudos apontam que o jejum faz bem para a saúde, pesquisas do grupo de Mark Mattson (justamente o palestrante do Ted que mencionei), chefe do Laboratório de Neurociência do Instituto Nacional de Envelhecimento e professor na Universidade Johns Hopkins, mostraram que, além de não prejudicar nossa saúde, passar longos períodos sem comer pode trazer vários benefícios ao nosso cérebro. 
Aqui no Brasil, o Dr Juliano Pimentel é especialista no assunto, adepto, ele tem um canal no YouTube e passa através das redes sociais muitaa dicas, informações e até aulas sobre o jejum, o que é e seus benefícios.

Segundo Mattson, os benefícios do jejum podem ser comparados aos benefícios que os exercícios físicos trazem ao corpo humano. Desde melhorar o funcionamento do cérebro, passando pela ação antioxidante pois combate os radicais livres, até a prevenção de doenças neurodegenerativas e melhoria do sistema imune, o jejum faz muito bem a saúde. Quer saber mais?

Saúde do cérebro: Mattson e Pimentel afirmam que restringindo a ingestão de calorias conseguimos promover a neurogênese, ou seja, surgem novos neurônios, fatores neurotróficos favorecem a conexão entre eles e dão mais força para as sinapses.

Quando temos fome e não nos alimentamos, nosso cérebro fica alerta, encara um novo desafio, mais ativo ele começa a desencadear reações para se adaptar a essa realidade. Uma dessas adaptações é o surgimento de mais mitocôndrias nos neurônios, suas conexões aumentam, o que acaba promovendo uma melhor absorção de informações, favorecendo o aprendizado e a memória, revela Mattson.

Efeitos do jejum: nosso metabolismo energético é modificado, um estudo publicado no site científico The American Journal of Clinical Nutrition, associa o jejum à redução de doenças cardiovasculares, câncer e ainda no tratamento de diabetes.

Sistema Imune: no jejum nosso corpo começa a poupar energia e assim, ele acaba “matando” algumas células imunes velhas que não estão mais funcionando corretamente. Ao nos alimentarmos novamente, criamos novas células imunes novinhas em folha. Legal né?

Os médicos e pesquisadores da equipe de Mattson ainda revelam que o jejum foi capaz de prolongar a vida dos animais no laboratório entre 30 a 40% a mais, retardando e até mesmo evitando o aparecimento de doenças degenerativas, como o Alzheimeir e o Parkinson, por exemplo.

Mas você pode ser perguntar, por qual motivo essa história do jejum não é tão difundida?

O neurocientista Mattson e o Dr Pimentel tem a resposta: não é bom para alguns setores da nossa sociedade! Ambos já afirmaram e faz muito sentido, a indústria alimentícia gostaria que as pessoas pulassem, por exemplo o café da manhã ou o jantar?
Claro que não. As pessoas gastariam menos, comprariam menos e isso não é bom para eles. 
E a indústria farmacêutica? É interessante que as pessoas fiquem cada vez mais saudáveis? Pensem nisso, pessoas saudáveis compram remédios?

Felizmente, cada vez mais estudos e pesquisas nos abrem os olhos, por isso é tão importante investir em ciência. 

Vocês sabiam que o pesquisador Yoshinori Ohsumi, que é biologista celular ganhou o Nobel de Medicina em 2016 constatou que o jejum é um arma poderosa à favor da saúde. Ohsumi comprovou a renovação celular e os benefícios diversos da dieta restritiva, ele viu que ficar um tempo sem comer elimina as células ruins do organismo e posteriormente cria células novas, estas são mais eficazes para o bom funcionamento do nosso corpo e combatem os malefícios do envelhecimento, ajudando na cura de doenças degenerativas.

E como fazer o jejum?

Existem várias formas de seguir essa restrição alimentar, o jejum pode ser feito de 8 até 16 ou 18 horas entre uma refeição e outra. Existem diversos modelos, como o “5 por 2”, que consiste em fazer o jejum por algumas horas durante dois dias da semana e nos outros cinco dias, você pode comer normalmente. 

Pessoal atenção, esse post é instrutivo, serve para trazer informações sobre a prática dessa dieta e todos os benefícios que ela pode trazer a nossa saúde.

Entretanto, como eu sempre digo nos posts, o acompanhamento profissional é fundamental. Parar de comer sem a orientação médica e de um nutricionista pode levar a uma defasagem de vitaminas.

Se você achou interessante, procure um médico e um nutricionista e peça informações sobre como iniciar essa dieta ok! Mas lembre-se, respeite o seu corpo e seus limites.

Valeu, até o próximo post. 















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